Cintia Siqueira Cesar | 30/04/2025
No dia 23 de abril, 17 colaboradores da IMMB e da FMO participaram de uma vivência de Chadô - Cerimônia do Chá, realizada pela Fundação Mokiti Okada, no auditório da Sede Central. Foi um momento sublime de especial tranquilidade e reflexão que encantou a todos.
Para dar início à vivência, o reverendo Paulo Cesar Leite Mathias, presidente da FMO, dirigiu algumas palavras aos participantes. Segundo o reverendo, a Cerimônia do Chá é uma maneira de equilibrar o espírito, e a Casa de Chá é um local para vivenciar a paz e harmonia.
A vivência foi conduzida pela professora Carmen Luci, responsável pelo Espaço Cultural Koguetsu-tei, no Solo Sagrado de Guarapiranga. Logo no início, os participantes assistiram a um vídeo em que Meishu-Sama e Nidai-Sama participavam de cerimônias na Casa de Chá Sanguetsu-An, em Hakone - Japão.
Em seguida, a professora Carmen Luci compartilhou a delicadeza e a profundidade de alguns elementos da cerimônia - desde a escolha das louças e do quimono até os gestos e o modo de servir.
Um dos momentos de destaque foi a explicação sobre a tigela usada na cerimônia, chamada chawan. Mais do que um utensílio, o chawan é considerado uma peça artística que carrega significado e beleza. Seu formato, textura e desenho são escolhidos de acordo com a estação do ano e refletem o cuidado do anfitrião com seus convidados.
Antes de degustar o chá, os participantes saborearam um doce tradicional japonês, feito especialmente para a ocasião. A professora explicou que o doce serve para preparar o paladar, proporcionando uma sensação mais suave e prazerosa ao ingerir o matcha, um tipo de chá verde em pó proveniente da planta Camellia sinensis tradicionalmente usado na cerimônia do chá no Japão.
A proposta da atividade foi proporcionar aos colaboradores um contato mais próximo com esta arte. "Às vezes, pensamos que a cerimônia do chá é algo distante ou formal demais. Mas, quando vivemos a experiência, percebemos que ela é profunda, sensorial e transformadora", concluiu a professora Carmen.
O Chadô, ou Chanoyu, está ligado a conceitos como humildade, simplicidade e a impermanência da vida. Trata-se de uma experiência estética e filosófica, com foco na harmonia, no respeito, na pureza e na tranquilidade. Para seus praticantes, é um caminho de aperfeiçoamento e autoconhecimento.